sexta-feira, 22 de maio de 2009

Futebol: vontade de chutar (pra bem longe de mim)!

Espero que alguém me ajude a entender: por que o sexo masculino gosta TANTO de ver 20 homens correndo pra lá e pra cá atrás de uma maldita bola costurada de hexágonos preto-e-branco?
Na minha turma, eu sou rodeada por um monte de meninos; e cara, 6:55 da manh ã eles já estão a TODO vapor falando de Flamendo, Botafogo, Cruzeiro... iiiiiiiiiiiiiih, é meu inferno pessoal! Isso sem falar daqueles clubes internacionais de nomes esquisitos, pronunciados naquele inglês "perfeito" de menino que pediu cola na prova de verbo To Be na 5ª série... Lamentável.
Deixando a parte i-n-s-u-p-o-r-t-á-v-e-l de lado, 'xeu contar as partes en graçadas! Enquanto as meninas escrevem "Fulano, I love U" ou "Fulano e Fulana, 4e ver" e eu ENCHO o quadro de "Edward Cullen *-*" , tem menino que fica escrevendo o nome de jogador de todo o tamanho! Se fosse uma menina, até eu que sou mais boba e screveria "Kaká, gostoso!", mas um menino???!!! Pálamordedeus, né?
E não adianta dar conselhos e isso é óbvio! Detalhe... Livro é uma palavra que, definitivamente, não existe no vocabulário dos meninos da minha sala; se eles ouvirem a palavra livraria então... eles vão achar que vc foi raptada de seu planeta de origem e que foi jogada na Terra por engano ou por falta de espaço na nave alienígena...
Tá, tudo bem! Eu confesso que na época da Copa do Mundo (repito: NA ÉPOCA DA COPA DO MUNDO) eu fico "eufórica"; maaaaaaaaaaaaas, poxa, tem um monte de jogador saradão, lindo, com as coxas durinhas e completamente dispostos a trocar as camisas no final do jogo, ne? Uai, eu sou mulher, sô! ;) Mas, fora essa época, eu volto a ser normal! ha-ha
Uma pesquisa foi feita na Europa e o resultado mostrou que mais de 80% dos homens trocaria uma noite de "safadezas" por uma partida de futebol! o_O Trocando e m miúdos: trocariam uma pelada por outra! shauhsuhaushaushuhaush'
Só quero ver até que ponto os meninos que "estudam" comigo mostram que isso é mentira... x)










*Patto, Kaká, bjooos, me liguem *-*


sábado, 16 de maio de 2009

O Menino do Pijama Listrado

Depois de tanto tempo sem passar por aquii... Volteiiii!!! Eu tava sem net e como essa fase lamentável coincidiu com a época do meu aniversário, minhas distraçôes (minhas belas distrações) foram os livros que eu ganhei: Crepúsculo (s2), Lua Nova (s2), Eclipse (s2) e O Menino do Pijama Listrado. Sobre os três primeiros, eu não vou nem me dar ao trabalho de escrever, pq eles já são mto famosos (merecidamente), que minha "resenha" seria apenas mais uma entre tantas e não chamaria nem um pouco a atenção.
Mas, O Menino do Pijama Listrado, apesar de tbm ser conhecido, não teve o que poderíamos chamar de "a febre do momento", ao contrário dos da série Crepúsculo; então, como boa leitora e como incentivadora da leitura, vim falar um pouco sobre ele.
Ele conta a história de um menino chamado Bruno, de apenas
9 anos, que morava com seu pai, sua mãe, a irmã e mais alguns criados em Berlim, na época da Alemanha nazista. Em função do trabalho de seu pai, um general mto competente no que fazia, teve que se mudar com a família da casa de 5 andares em que morava para um lugar longe, bem longe de sua cidade tão querida e que podia ser explorada se vista da janela do último andar de sua casa, caso ele ficasse na pontinha dos pés. E ponto. Era só disso que sabia: que iria se mudar e nem o nome do lugar lhe foi dito.
Como toda separação, foi mto difícil para Bruno. Ele não entendia por que aquilo estava acontecendo, porque justo o pai dele tinha que se mudar para outro lugar por
causa do trabalho. Mas como todo mundo sabe, reclamações de crianças de nove anos, na maioria das vezes, só servem para ser caladas pelo adultos. Com ele não seria diferente...
O lugar era um tanto quanto assusta
dor e entediante. A casa, ao contrário da de Berlim, tinha apenas 3 andares ( o que para os meus padrões ja é uma casa beeem grande) e não 5, o que significava para o garoto um grande limitação em sua habilidade maior: explorar. Ele adorava explorar. E pior de tudo, a casa era isolada! Não tinha vizinhos, nem ninguém para brincar, nem ninguém que ele pudesse atazanar nas horas encapetadas, ninguém, ninguém, ninguém! Os empregados e a família não contavam, até porque a relação com a criadagem não poderia ser das mais íntimas.
Até que, num beeeeeeeeeeeeelo diiiia, o menin
o avistou pela janela de seu quarto um muro mto grande. De perder de vista. Do outro lado da cerca, havia mtas pessoas, mas elas não estavam felizes... Elas usavam as mesmas roupas, um pijama listrado, e eram das mais diversas idades. E qdo a curiosidade toma conta, ainda mais qdo toma conta de uma criança, é dureza (pra não dizer outra palavriinha)! Resolveu botar em prática o que fazia de melhor, explorar, e foi até o lugar onde o muro existia. Descobriu uma coisinha lá: um menino; um menino que usava o tal pijama listrado. Ele estava sozinho, tinha a mesma idade de Bruno, mas nem de longe se poderia dizer que ambos tinham as mesmas características de meninos de 9 anos.Bruno, tinha cabelos escuros, era saudável, corado e dispunha da força suficiente que um menino naquela idade deveria ter. O outro menino era completamente o inverso: era extremamente magro, tinha a cabeça raspada, era mto pálido. Mesmo com as diferenças gritantes, Bruno e Shmuel, o nome do menino, tornaram-se grandes amigos. Todas as tardes, exceto quando chovia, eles se encontravam, sentavam cada um em seu respectivo lado da cerca, e conversavam.
Até que um dia, numa tentativa de ajudar Shmuel a encontrar seu pai (sumido desde qdo ele se "mudara" para aquele lado da cerca), Bruno resolveu passar para o outro lado do muro de arame e começar sua procura. Estava vestido com o uniforme igual ao do amigo, sua cabeça estava raspada devido a um surto de piolhos em sua casa e, definitivamente, passaria despercebido por todas as outras pessoas que tbm moravam ali.
Andaram, andaram, andaram, até que chegaram a um pátio grande, onde soldados começaram a apitar e tdo
s em volta começaram a fazer uma fila e a marchar. E a chuva começou a cair. Foram parar numa sala escura, junto com aquele mundo de gnt; segundo a inocência de Bruno, para esperar que a chuva passasse. Na verdade, não passou. Ou melhor, ele não sabia se tinha passado. Poucos minutos depois de entrar na tal sala, a única coisa que pode fazer foi pegar na mão de seu melhor amigo e ver, aos poucos, a excassa luz sumir.
Nunca mais se teve notícias dele.

A esse ponto, espero que quem me lê já tenha percebido que o lugar para o qual ele se mudara se localizava nas imediações de um campo de concentração, que o menino do pijama listrado era um judeu, e que a sala escura e abarrotada de gtn era uma câmara de gás. E que ele morreu lá dentro.
Bom, minha conclusão da história: amizade é amizade independentemente de onde se está; a ambição cega de algumas pessoas (no caso, o pai de Bruno) acaba por , mtas vezes, tirando da gnt o que nós já temos e julgamos não ser de bom tamanho; e, definitivamente, curiosidade mata.

É bom a gnt ter cuidado com o que gnt vai explorar, por mais inocente que essa atitude na maioria das vezes é. Só não precisa ter cuidado ao explorar esse livro! Em relação a isso, sejam curiosos! Vale à pena, é produtivo, aproveitem!