segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Conto


Bateu a mão na mesa e falou que nunca mais faria alarde de seus planos. Tinha vontade de pegar um avião e voar para "lugar nenhum", onde ninguém a conhecia, onde não pudesse ouvir nada além do vento soprando entre as árvores. Estava cansada de críticas, de opiniões intrometidoas, de discussões que não levavam ninguém a nada; estava farta de expor seus projetos com boa-vontade e sempre chegar um "José-sem-ideia" e copiar suas metas. Isso era chato e ela estava odiava isso! Ela queria se reinventar, queria ser reinventada, ser qualquer coisa, menos ser aquilo que era. Cordas ou lâminas jamais resolveriam seu problema: ela não ansiava por uma salvação repentina, e sim por uma saída que tornasse sua vida menos burocrática e menos dependente de um "departamento de boa-vontade-superior". Mas era muito nova para se julgar dona de seu próprio nariz e isso dificultava muito as coisas. Na falta de possibilidades, contou até dez, cerrou os punhos e bateu na mesa, dizendo em tom de promessa de que nunca mais faria alarde de seus planos.


6 comentários:

  1. Gostei,se fosse maior seria melhor.Abrç!

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  2. que lindo os contos!
    muito legaal os textos...
    ja virei sua seguidora!
    beijoos ;)

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  3. Adorei tbm! Você curte o jogo do Emenda? Tipo, vc começa um texto e eu continuo e assim a história vai tomando um rumo meio estranho...É muito útil pra saber até onde vai a criatividade das pessoas! Hahaha. Abraço e muita boa sorte!

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  4. Gostei do jeito de expor os sentimentos.
    parabéns pela inicitiva e espero que continue.
    abç
    passo a seguir...

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  5. Olá, tem um selo blog para lhe entregar neste link no meu blog.
    http://poesiamarianabizinotto.blogspot.com/2010/06/goiabada-com-tijolo-concedeu-o-selo.html
    Abraço,
    Mariana Bizinotto

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