Três horas da manhã. Ou talvez quase isso. Como em todas as últimas sete noites, meu sono foi interrompido mais uma vez. Não sei exatamente porquê, mas eu tenho sido acordada por barulhos estranhos que, como constatei, só eu escuto e por um frio intenso que só eu sinto.
Enquanto eu fico acordada e o resto do Ocidente dorme, olho pro teto, susurro algumas músicas antigas, viro de um lado para o outro da cama só na esperança de que o sono me tome de volta. Tentativas em vão: quanto mais eu tento relaxar, mais meus olhos relutam em se fechar.
Até que resolvi esperá-la, ou melhor, esperá-las voltarem a surgir. Ao lado da minha cama dura até pra uma pedra, há uma janela; do tipo daquelas de filme de terror: divida em quatro quadrados por onde entra a sombra fantasmagórica de uma árvore. E junto com a sombra do pobre salgueiro-chorão, mais três silhuetas cruzam velozmente a parede do quarto. Da primeira vez, fingi que nem as vi e me cobri até a cabeça com o cobertor empoeirado. Na segunda vez, corri até ofegar pra ver quem estava tentando me colocar medo. Da terceira vez até a quinta, foi a mesma coisa: corria e quando eu achava que estar muito perto, elas desapareciam do nada. Até que ontem cheguei à conclusão de que devo ter ficado louca.
Bom, quem quer esteja tentando me amedrontar, já deve ter se dado conta de que conseguiu e, por fim, desistiu. Até agora não vi mais nenhuma sombra comprida e torta passando pelo lado de fora desse dormitário velho. Mas ainda sinto muito frio, talvez mais do que nas outras noites.
Enquanto eu fico acordada e o resto do Ocidente dorme, olho pro teto, susurro algumas músicas antigas, viro de um lado para o outro da cama só na esperança de que o sono me tome de volta. Tentativas em vão: quanto mais eu tento relaxar, mais meus olhos relutam em se fechar.
Até que resolvi esperá-la, ou melhor, esperá-las voltarem a surgir. Ao lado da minha cama dura até pra uma pedra, há uma janela; do tipo daquelas de filme de terror: divida em quatro quadrados por onde entra a sombra fantasmagórica de uma árvore. E junto com a sombra do pobre salgueiro-chorão, mais três silhuetas cruzam velozmente a parede do quarto. Da primeira vez, fingi que nem as vi e me cobri até a cabeça com o cobertor empoeirado. Na segunda vez, corri até ofegar pra ver quem estava tentando me colocar medo. Da terceira vez até a quinta, foi a mesma coisa: corria e quando eu achava que estar muito perto, elas desapareciam do nada. Até que ontem cheguei à conclusão de que devo ter ficado louca.
Bom, quem quer esteja tentando me amedrontar, já deve ter se dado conta de que conseguiu e, por fim, desistiu. Até agora não vi mais nenhuma sombra comprida e torta passando pelo lado de fora desse dormitário velho. Mas ainda sinto muito frio, talvez mais do que nas outras noites.
É horrível ficar na cama e não conseguir dormir...ainda mais quando pensa em algo q dê medo, como uma assombração por exemplo, ainda mais quando alguém conta algo assustador...rs
ResponderExcluirPassa lá e comenta tb:
http://caopelado.blogspot.com/
Gostei! Deveria ter continuidade,talvez. Ou tenha ficado ótimo desse jeito.
ResponderExcluirE smbras sempre nos perseguem... Nem que sejam sonhos e devaneios que não nos deixem dormir.
http://nostalgiadesophie.blogspot.com
posso te seguir e etc?
Nossa, bem legal o conto.
ResponderExcluirConcordo com a Sophie e acho que deveria ter continuidade.
Mas é realmente legal explorar esse lance de não conseguir dormir, bacana mesmo!
Todo ser humano normal tem medos. O medo faz a gente se superar e encarar os fatos. Ótimo texto! Vou te seguir!
ResponderExcluirAbraços
Vai ter continuação? Achei legal =D
ResponderExcluirOlá, Júlia! Ótimo texto, parabéns! Todos nós sentimos algum medo mesmo, é normal do ser humano.
ResponderExcluirGostei do seu blog, vou segui-lo, ok?
Se puder, me faça uma visita:
www.aartederefletir.blogspot.com
Olá! Tudo bom??
ResponderExcluirNossa, adorei o blog! Os seus posts têm conteúdo e são muito interessantes, sem falar das cores do blog e das imagens, adorei mesmo!
=))
Já tive uma época em que não conseguia dormir também, hoje em dia levo uma vida tão corrida, que mal deito na cama e já estou sonhando rs. Parabéns, belo conto, você escreve super bem!
Beijão e quando puder, visite-me novamente:
http://carolices.zip.net
Eu sou seu fã, você escreve demais menina, esse texto me prendeu do inicio ao fim!
ResponderExcluirBoa tarde
Kiso